domingo, 16 de agosto de 2015

Jussara Alves - Terceiro Sinal - Calango Soul é a entrevistada

Calango Soul é a entrevistada


A coluna Terceiro Sinal* é um espaço de entrevistas com os artistas que foram e estão envolvidos com o movimento Cena Norte, apresentando sua trajetória, curiosidades e sua arte.
*O Terceiro Sinal é usado no teatro para indicar que O ESPETÁCULO VAI COMEÇAR!


Calango Soul



Donos de um som sensível, envolvente e marcante por sua presença sincera, a banda surpreende por sua alta qualidade musical. Quem tem a oportunidade de conhecer, vai gostar e querer mais.

Calango Soul é uma banda formada por amigos que se conhecem a mais de 10 anos que sempre tocaram juntos, mas nunca tinham pensado em  fazer um projeto juntos. Em 2014 resolvem realizar um projeto chamado Calango Soul, para se apresentar em polos culturais e locais públicos e levar a boa música a inclusão social, mas para a surpresa do grupo de amigos, o projeto foi pegando corpo e acabou se tornando a Banda Calango Soul, formada por Juarez Júnior, Mauricio, Gilberto, Kátia, André e Wagner.
"Um dos momentos importante foi quando nos apresentamos no evento 'Eu, Tu, Eles, Nozes & Vozes´ 2014, onde a formação era bem menor do que a atual e ali foi um salto para mudarmos a nossa história."
Hoje a banda é produzida pelos componentes, cada um fica responsável por uma área de atuação.

--- A formação da banda é bastante recente. Vocês já tem músicas gravadas?
Estamos com 5 músicas em processo de gravação para lançar num EP, em setembro. "A produção está sendo um processo pioneiro e estamos escolhendo o melhor de nosso repertório, para marcar nosso trabalho com muita qualidade e perfeição para que venha atingir todos os níveis sociais."

--- Como vocês identificam o estilo musical do Calango Soul?
Estilo variado com uma forte influência do hip hop e muitas outras influências, como Tim Maia, Zé Ramalho, Tom Zé, Luiz Gonzaga, Elis Regina, James Brown, Racionais, Thaide e DJ Hum, Mattos Nascimento, Renascer Praise, Diante do Trono, Ademar de Campos.

--- A banda desenvolve um projeto social na comunidade, conte um pouco mais sobre ele.
Sim, é o Projeto Música Boa, voltado para inclusão musical, para crianças e adolescentes, é uma forma de incentivo à cultura e projeção para a música, e também trabalha orientações "para que (eles) não se envolvam com o mundo do crime e o tráfico, e possam ver na música um novo horizonte, possam crescer como pessoa."


--- Quem vocês indicariam para conhecermos o som, um artista que ainda não é conhecido pelo grande público, mas que vale a pena conhecer?
No meio gospel, Maurílio Santos, Robson Nascimento e Ademar de Campos; no Hip Hop, Mano G e Nego Trutty, e na MPB, Gnomo Ju, Maneva e Chante.

--- Esse é a segunda participação de vocês no Evento Multiartístico. Porque se interessaram em continuar participando do Cena Norte?
"Gostamos pelo modo da organização e também pela oportunidade de expôr nosso trabalho, e nos passa transparência. Somos visto como artistas e agentes culturais que promovem a cultura; e também pela oportunidade de voz ativa dentro deste fórum democrático como Cena Norte."
Além do Cena Norte, a banda participa de outros movimentos, como Ensaio Aberto, Sarau Musicado Clã, Fábrica de Cultura Jaçanã e do CEU Jaçanã.

--- Quais as maiores dificuldade e quais as oportunidades que vocês identificam até agora?
"Dificuldades em ter pouco apoio, pois não temos patrocínio e tudo que envolve gastos sai de nossos orçamentos, e a maioria das situações são divididas por nos mesmos, e assim vamos vencendo. Oportunidades, de conhecer grandes músicos e divulgar a nossa música. Fazer a música pela arte e conquistar o nosso espaço cada vez mais."

--- Quais os planos futuros da banda? Como pretendem realizá-los?
Após o lançamento de nosso EP, trabalhar na divulgação e na inclusão musical, também conseguir um patrocínio para realizações de outro projetos, shows em praças públicas, em parques e muito mais.


Jussara Alves é formada em Psicologia e Teatro. Atua como Articuladora Social no Programa Redes Sociais do Senac Santana. Gosta de clown, grafite, quadrinhos e crochê.

Liberdade, inclusão e diversidade são valores distintos: 
o Cena Norte apoia a expressão, entretanto não se responsabiliza pelas ideias de cada artista veiculadas nos artigos.

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